Nunca vi homens de lantejoula enfrentarem ventos elétricos. Nunca quis sentir resíduos arderem em minhas chamas, por isso eu ando. Eu ando para onde o tempo apontar, senhor de minha vida veloz, onde minhas ações independentes desejam ir? Sou espontâneo, ajo pelo tato, pelo ar, aonde a eletricidade perseverar, lá estarei. Pois para qualquer tremor em minha brisa, de uma coisa eu tenho certeza: a corrente consome o brilho.

Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar. Vou ler, vou escrever. Vou criar, vou trabalhar.