...vai, mais rápido, apoteose da civilização.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Preguicite aguda!

Nunca fui de ver muito sentido em palavras. Ultimamente então, posso afirmar que minha leitura padrão é uma leitura leviana. Não absorvo praticamente nada daquele conteúdo escrito se eu de fato não estiver totalmente concentrado e ligado no que gosto de chamar "Modo Desesperado Rush Hour". Sendo mais objetivo e prático, só consigo me concentrar quando estou na urgência da leitura, ou seja, na véspera de uma prova ou após aquele presente de Natal fazer 1 ano em minha prateleira. Esta tremenda dificuldade, somada à minha constante e eterna preguiça, são duas de minhas grandes decepções mundanas. Tanta ânsia por saborear as grandes obras e conhecer as variadas correntes socio-filosóficas e tão pouco empenho.



MY WEEZER LIFE.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Eu, Eu, Eu.

Tenho de aceitar que as pessoas não são iguais a mim. Sempre me esforcei em acreditar que minhas concepções de mundo seriam as mais coerentes, abrangentes e quiçá agradáveis. Na verdade continuo achando isso. Salvo obviamente todos os meus defeitos que, por ventura, venham a corroer estas idéias de alguma forma, elas são sim muito bem construídas. A questão é que não consegui, mesmo com tantos anos nas costas, digerir a pluralidade de jeitos e maneiras que existem por aí. Eu sei, a graça do mundo está em sua diversidade socio-cultural. Mas às vezes me sinto tão incompreendido e solitário que realmente indago: existe algum outro Bruno por aí? Se sim, levante a mão rapaz! HIGH FIVE pra você! Poderíamos trocar uma idéia um dia desses huh? Garotão!


sexta-feira, 8 de junho de 2007

1994, 1995?

Em um período da minha vida eu tive uns 5, 6 anos de idade. Eu estava na praia, saudosos tempos de Guarujá, areia dentro da sunga, 15 pessoas dormindo no mesmo quarto, aquela coisa toda. Um certo dia minha turminha praiana resolveu ir além do recomendado por papai e mamãe, chegar ao fundo do mar. Na época, mais do que hoje, achava que era invencível. A água não era nossa amiga? Não bebíamos ela para sobreviver? Qual o problema então de abraçá-la em sua totalidade? Pois então, fomos lá, três crianças com suas vidas potencialmente em risco desbravar um terreno até então desconhecido por nós. Meus amigos, um pouco mais velhos do que eu, haviam se contido na exploração. Eu, ingênuo até os mais obscuros de meus ossos, fui um pouco além do que minha fisionomia permitia. Rapidamente fui derrotado. O desespero não era grande, não havia consciência do que estava acontecendo, apenas me deixei levar por aquela sensação de novidade inquietante. O Sol, mesmo debaixo d'água, me ofuscava a visão. A água entrava por minha boca incessantemente, da onde surgira tanta água? As forças se esvaíam, aos poucos ia me entregando à Natureza. Subitamente, um vulto me agarrou. Não vi da onde, quem era ou o quê era. Apenas senti um forte aperto e um puxão me tirou daquela situação desconcertante. Ao 'acordar' daquele susto, olhei ao meu redor e não havia ninguém por perto. Se eu tivesse que acreditar em forças divinas durante algum momento de minha vida, este fato seria minha estrela-guia.



Venho descobrindo que muita coisa que eu tenho ouvido ultimamente tocou no Brasil nos últimos 3, 4 anos. Maravilha!